Uma paixão que não mudou com a idade foi pelo chocolate. Meu gosto sim; se adaptou a um chocolate mais amargo - melhor para a saúde e mais "recheado" de informação. Mas continuo fascinada pelo colorido da Páscoa e, numa pesquisa que virou livro, descobri a origem deste costume.
A Páscoa é o Natal dos chocolates. É quando a indústria mais vende, os fabricantes lançam suas novidades e fazem suas apostas. Existem pequenas fábricas brasileiras em que as vendas na Páscoa representam 80% do faturamento anual.
A Páscoa é o Natal dos chocolates. É quando a indústria mais vende, os fabricantes lançam suas novidades e fazem suas apostas. Existem pequenas fábricas brasileiras em que as vendas na Páscoa representam 80% do faturamento anual.
Em muitas culturas antigas, ocidentais e orientais, o ovo era um presente comum, em geral, distribuído em festas pagãs que marcavam o início da primavera, que no hemisfério norte começa em março. Nas mitologias anglo-saxã e germânica, a deusa da primavera e do renascimento chama-se Ostera (“Páscoa”, em inglês, é Easter, e, em alemão, Ostern).
Em tais festas pagãs, os ovos eram pintados com motivos que faziam alusão à natureza, como flores, frutos e animais. Em algum momento, esses ovos passaram a ser esvaziados e preenchidos com confeitos.
Entre os séculos XVII e XIX, os nobres europeus presenteavam amigos e parentes com ovos feitos de metais nobres e incrustados com pedras preciosas. Um grande artista dessa Páscoa requintada foi o joalheiro russo Peter Carl Fabergé (1846-1920), que ganhou celebridade após receber encomendas dos czares da Rússia.
Essa e outras histórias sobre o chocolate estão no livro "Chocolate, por que gostamos tanto?", meu e do André Modenesi.
Clique para comprar o livro
Clique para comprar o livro